A Aromaterapia é uma terapia holística que proporciona sensação de bem-estar, tanto físico quanto psicológico, com a utilização de óleos essenciais. Ela mostra que há ligações entre o olfato e os sentimentos. Ao inalar os aromas, os canais olfativos mandam a mensagem diretamente para o sistema límbico, a parte do sistema nervoso que é responsável pelas emoções. Depois disso, o cérebro reage às propriedade aromáticas, modificando o humor ou o estado de espírito de alguém. Sendo assim, é possível que uma pessoa triste ou desanimada fique um pouco mais alegre ou que alguém agressivo sinta-se calmo e relaxado ao sentir o cheiro de óleos específicos para esse estado mental.

É possível que uma pessoa triste ou desanimada fique um pouco mais alegre ou que alguém agressivo sinta-se calmo e relaxado ao sentir o cheiro de óleos específicos para esse estado mental.

A terapia que trabalha por meio de aromas é praticada desde o Egito antigo por diversos povos. No entanto, é importante não confundir óleos essenciais com essências – que não possuem qualquer tipo de efeito. Os óleos essenciais são feitos a partir de plantas medicinais e possuem efeitos terapêuticos, já estudados e comprovados pela ciência. A Aromaterapia pode ser utilizada todas as vezes que a pessoa sentir necessidade de buscar algum tipo de efeito terapêutico para sua vida. O ideal é lançar mão dos óleos que têm mais a ver com seu momento ou ambiente no qual se encontra. Cada um oferece uma propriedade diferente e faz sentir várias sensações.

COMO FUNCIONA?

Geralmente, os óleos essenciais são muito concentrados e não devem ser utilizados em contato direto com a pele. Para praticar a Aromaterapia em casa ou no trabalho, por exemplo, opte por um difusor de ambiente ou aromatizador, que podem ser elétricos ou à base de velas, e têm efeito prolongado.

BENEFÍCIOS

A Aromaterapia ajuda a aliviar situações de estresse, combate a irritação e a ansiedade, gera efeitos calmantes, ajuda a conquistar um amor, pode melhorar uma relação e pode trazer mais saúde, entre outros.

CONTRAINDICAÇÕES

Os óleos essenciais, além de se serem altamente concentrados, podem causar manchas se usados sobre a pele e expostos ao sol. Por isso, é preciso ter o cuidado de usá-los apenas diluídos em óleos vegetais, bases neutras de creme hidratante ou álcool de cereais.

No caso de gestantes, aconselha-se evitar o uso dos óleos essenciais até o quinto mês de gravidez (óleos vegetais, como de amêndoas e semente de uva, podem ser usados). Já para as crianças, o óleo essencial é permitido, mas em dosagens mínimas – 1 ou 2 gotas no aromatizador de ambiente. O contato do produto com a pele dos pequenos deve ser evitado.

Um óleo específico que possui contraindicação é o de Ylangylang. Essa florzinha oriental possui um óleo com aroma forte e exótico, que deve ser evitado por quem tem pressão baixa. Outros óleos não podem ser usados em caso de hipertensão e epilepsia, portanto o ideal é que haja a orientação de um aromaterapeuta na utilização desses produtos.

ORIGEM

Ao que tudo indica, o Egito foi o berço da arte de destilação a seco de óleos. A arte não era usada apenas para perfumar, mas também nas cerimônias de adoração divina e em alguns processos terapêuticos. Além disso, os egípcios utilizavam gomas e óleos para embalsamar os mortos.

No entanto, somente durante os séculos XVI e XVII os óleos essenciais começaram a circular no comércio e a Aromaterapia ganhou mais visibilidade no mundo. O nome do método, aliás, foi criado em 1928 pelo químico francês Maurice René de Gattefossé. Ao queimar seu braço e mergulhá-lo acidentalmente em óleo de lavanda, o especialista percebeu que a dor melhorou e em poucos dias o local queimado estava curado. Desde então ele se dedicou ao estudo das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais.

Durante a 2ª Guerra Mundial, diante da escassez de antibióticos para tratar os feridos, alguns médicos fizeram tentativas com essências. Surpreendentemente o uso da técnica se mostrou eficaz para atenuar os processos de infecção.

CURIOSIDADES

CLEÓPATRA E OS ÓLEOS ESSENCIAIS

Até Cleópatra, a rainha do Egito, já conhecia os benefícios que a Aromaterapia podia trazer. Dizem que ela usava o poder dos aromas para seduzir seu amado Marco Antônio, impregnando as velas que serviam para iluminar suas embarcações com óleo de jasmin. Dessa forma, seu cheiro era levado pelo vento e sentido antes mesmo de sua chegada. A ideia era criar uma atmosfera de sedução para seu amante, que a esperava ansiosamente.

Ainda sobre Cleópatra, nas noites em que fazia amor com Marco Antônio, a rainha pedia para suas criadas mergulharem aves em recipientes contendo óleo de rosa. Quando os pássaros voavam, impregnavam o ambiente com o perfume das flores. Não é a toa que o amor dos dois marcou época e permanece até hoje no imaginário de muita gente.

ÓLEOS CARREADORES

Outra opção de uso dos óleos essenciais é a sua mistura com os chamados “carreadores”. Os óleos essenciais não podem ser aplicados diretamente na pele, pois causam reações alérgicas ou queimaduras. Por esse motivo, é necessário utilizar essas substâncias, que diminuem sua concentração – função assumida pelos óleos vegetais, como o de copaíba, amêndoas doces ou semente de uva.

ÓLEOS VEGETAIS PRENSADOS

Os óleos vegetais prensados a frio são os mais indicados, por serem ricos em ácidos graxos insaturados e isentos de conservantes ou emulsificadores – informações que geralmente vêm no rótulo dos produtos. Esses óleos possuem propriedades que favorecem a absorção dos componentes químicos dos óleos essenciais, quando aplicados na pele.

ÓLEOS MINERAIS

Os óleos minerais são largamente utilizados em produtos cosméticos, pelo seu baixo custo. No entanto, esse produto obstrui as glândulas de excreção da pele e, quando usado em conjunto com os óleos essenciais, também interrompe todo o seu efeito terapêutico.

 

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